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Dissertação

Formação docente em comunidades de prática: um estudo com professores de educação profissional e tecnológica de uma instituição educacional em São Paulo.

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Data de Apresentação:22/02/2017 Autor: Isabel Domingues
Curso:
Mestrado Profissional em Gestão e Desenvolvimento da Educação Profissional
Linha de Pesquisa:
Formação do Formador
Orientador:
Profª. Drª. Senira Anie Ferraz Fernandez
Contato:
mestrado@cps.sp.gov.br
Banca:

Profª. Drª. Senira Anie Ferraz Fernandez

Prof. Dr. Darlan Marcelo Delgado

Prof. Dr. Luiz Roberto Gomes

Resumo

DOMINGUES, I. Formação docente em comunidades de prática: um estudo com professores de educação profissional e tecnológica de uma instituição educacional em São Paulo. 185 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão e Desenvolvimento da Educação Profissional). Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, São Paulo, 2017.

Saber como um docente se torna docente é uma indagação recorrente atualmente, em especial se este é da educação profissional, em função de sua formação em várias áreas do saber e muitas vezes de sua pouca formação pedagógica. Com base em Tardif, Nóvoa e Pimenta, que relacionam entre outros fatores, o poder da socialização na formação docente e Lave e Wenger que apresentam as comunidades de prática como fonte de engajamento e compartilhamento, fomentando a aprendizagem, este trabalho tem como objetivo evidenciar se os docentes da educação profissional de uma das unidades educacionais da capital do estado de São Paulo de uma instituição de ensino profissional com mais de 70 anos no Brasil, integrante do sistema S, participam de comunidades de prática formais ou informais, em especial, dentro da instituição que atuam e de que forma as mesmas contribuíram ou contribuem para sua formação como docente. O trabalho foi realizado partindo-se de uma abordagem metodológica qualitativa de natureza aplicada e exploratória, para amparar as discussões e análises que dariam resposta à questão de pesquisa. Os resultados mostraram que a informalidade do compartilhamento que é feito a todo momento, de forma espontânea e livre, sem nem mesmo a instituição ter controle ou consciência, é fonte de atualização e formação em trabalho (formação contínua) deste docente. Outrossim traz à tona a perspectiva da própria instituição se apoderar desses conhecimentos. Mas para isso ser feito, deve-se entender a essência das comunidades de prática e incentivá-las. Percebe-se também a necessidade de aprofundamento em determinados assuntos relativos à prática profissional dos docentes. Sua supervisão deve ser participativa e realizada por todos. Essa relação com o “outro” é reconhecida como fonte de saber.

Compartilhamento

Comunidades de Prática

Educação profissional

Formação Docente