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Dissertação

Certificação ambiental, social e governança (ESG) em empresas de médio porte: estudo de caso numa empresa com processo produtivo utilizando poliestireno expandido (EPS) para construção civil

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Data de Apresentação:30/04/2025 Autor: Albina Gonçalves Filipe
Curso:
Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologia em Sistemas Produtivos
Linha de Pesquisa:
Gestão da Inovação Tecnológica e Sustentabilidade
Orientador:
Profa. Dra. Silvia Pierre Irazusta
Contato:
mestrado@cps.sp.gov.br
Banca:

Profa. Dra. Silvia Pierre Irazusta - CEETEPS

Prof. Dr. Carlos Alberto Máximo Pimenta - UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI

Prof. Dr. Francisco Del Moral Hernandez - CEETEPS

Resumo

FILIPE, A.G. CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL, SOCIAL E GOVERNANÇA (ESG) EM EMPRESAS DE MÉDIO PORTE: ESTUDO DE CASO NUMA EMPRESA COM PROCESSO PRODUTIVO UTILIZANDO POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS) PARA CONSTRUÇÃO CIVIL. 99 f. Dissertação de Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologia em Sistemas Produtivos. Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, São Paulo, 2025.


Neste trabalho avaliou-se avaliar a importância e a maturidade do conceito de sustentabilidade de uma empresa de médio porte, cujo processo produtivo é a fabricação de Poliestireno Expandido (EPS) para a construção civil. Foram discutidos os desafios da transição de modelos lineares para as circulares e, principalmente, como empresas de médio e pequeno porte atuam frente às exigências as das grandes organizações, para as quais fornecem. O estudo de caso apresentado avaliou a implementação e monitoramento de práticas ESG na EME Indústria e Comércio de EPS, uma empresa de médio porte no setor industrial. Para isso, foram levantados indicadores, coletados dados e realizada uma survey com os funcionários. Avaliou-se o progresso da empresa em relação à certificação ESG inicial (nivel1), identificou-se desafios e oportunidades, analisou-se o impacto das práticas ESG, bem como o nível de conscientização e engajamento dos colaboradores. Os resultados mostraram que a empresa, em busca de adequação a ESG desde 2021, obteve o selo nível 1 em março de 2023. Destacou-se avanços em eficiência hídrica e energética, na reciclagem de resíduos de EPS e medidas compensatórias de emissão de CO2. Nos programas sociais e socioambientais notou-se engajamento e mais ações afirmativas em consonância aos ODS, quanto ao trabalho digno e equidade. A pesquisa com colaboradores demonstrou confiança nos programas de educação e sustentabilidade, mas indicou necessidade de melhoria na comunicação interna. Dentre os fatores limitantes do processo destacou-se a necessidade de se criar um comitê de meio ambiente, que, no caso de empresas de pequeno e médio porte, precisa ser constituído por trabalhadores que passam a acumular essa função com as de sua rotina, o que não se observa nas grandes organizações. A EME, como as de empresas de médio porte, que almejam fornecer para grandes corporações, inevitavelmente se torna parte de uma cadeia de valor onde a sustentabilidade é um critério de seleção e manutenção de parcerias. A pressão por transparência e práticas sustentáveis tem origem nas grandes organizações para seus fornecedores menores, levando à a necessidade de adaptação por parte de empresas, particularmente as de médio porte.


Governança Ambiental; certificação ESG; Poliestireno Expandido (EPS).